sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O que motiva a geração Y

O Laby - Laboratório de Estudos sobre Liderança e Geração Y, realizou no segundo semestre de 2009 uma pesquisa com 103 alunos da Faculdade IBGM para mapear o que motiva os jovens dessa geração. Para efeitos de objetivo da nossa pesquisa, escolhemos esse grupo de profissional, pois segundo dados do GrupoFoco/2009 cerca de 25% dos cargos de liderança são ocupados hoje por jovens dessa geração. Isso implica efeitos inéditos na forma de fazer gestão e liderar pessoas, pois essa geração difere da geração anterior no trabalho. 

A Geração Y é formada por jovens, onde hoje o mais velho tem 30 anos de idade. São  bastante decididos, sabe o que quer, mas ao mesmo tempo são bastante inseguros, precisam monitorar seu desempenho constantemente para fins de melhoria e também se sentir mais seguro nos vínculos profissionais e aplacar a ansiedade e angústias, características emocionais muito comum nessa geração. Apesar dessa descrição, os jovens dessa geração possuem outra característica marcante que é fazer as coisas que gostam por isso eles enriquecem seus currículos com cursos, experiências de intercâmbios e estágios.

A pesquisa foi transformada em artigo e publicada na RIC - Revista IBGM Científica - N.1- Ano 2010. E aqui vamos apresentar o resultado geral obtido na análise dos dados. Para responder a pergunta deste artigo eletrônico, o que motiva essa geração são os desafios (39%), sendo estes objetos de interesse dos jovens se vierem associados com reconhecimento (33%). Essa geração apresenta um dado curioso, eles não fazem questão de trabalhar numa empresa de marca conhecida ou de "grife"como alguns denominam, apenas 5% tem esse desejo, provavelmente porque trabalhar nesse tipo de empresa não implica necessariamente estar motivado e ser reconhecido. O importante é analisar esse dado por outra ótica, o movimento empreendedor é muito mais presente nas empresas menores o que atrai esses jovens para um crescimento profissional mais rápido do que em grandes companhias que as vezes são engessadas no seu processo.

Essa geração tem como principal valor o foco em resultado (49%) e para buscá-lo solicitam constantemente feedbacks aos seus chefes, cerca de (26%) responderam que preferem uma comunicação objetiva e direta, provavelmente para mudar de estratégia rapidamente e atingir as metas e objetivos que fazem parte do desafio. Outra característica muito comum nestes jovens é o elevado nível de ansiedade, (54%) responderam que sentem esse afeto em vários momentos do dia e da semana, mas ele se torna mais acentuado quando está próximo dos prazos e principalmente quando não atingem suas metas.

Finalmente, para finalizar o artigo de hoje, esses jovens estão em busca de modelos de gestão colaborativos, por isso cerca de (74%) informaram que usam as redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter entre outras) para resolver problemas no trabalho e também trocar ideias sobre assuntos que ainda não dominam. Esse é o meio mais rápido para se obter uma resposta sobre um problema. A dica é jogar a pergunta numa rede social. 

Quando se trata de liderança esses jovens preferem os modelos de liderança transformacional (49%), aqueles líderes que:

1.    Adotam uma postura carismática e que desenvolve diversos cenários sobre o futuro;

2. Inspiradores, pois apresentam uma atitude de entusiasmo e geradora de compromentimento;

3.   Estimulam intelectualmente, fazendo com que o jovens se auto-desafiem;

4. Promova uma consideração individualizada, fazem desenvolvimento com os jovens o que significa delegar poder e empoderá-los para realização de desafios.

Em linhas gerais, a pesquisa realizada e publicada na integra na Revista da Faculdade IBGM direciona nossa atenção para o fato de que a Geração Y convoca os gestores de RH a repensar suas estratégias de retenção desses talentos nas empresas. Desenvolver práticas que valorizem o capital intelectual que esses jovens trazem para dentro da empresa se torna também um desafio importante para o crescimento dos profissionais de RH, por isso devemos estar atentos e acompanhando de perto o movimento dessa e das futuras geração no mercado de trabalho.

Jorge Gomes, psicólogo, analista organizacional, professor da Faculdade IBGM e Mestrando em Psicologia Clínica pela Unicap.

2 comentários:

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    Karolangela Cardoso

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    Alexandre Corrêa de Albuquerque

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